Sistemas de advinhação
Existem vários métodos de adivinhação, seja com dezesseis pedras retiradas do estômago de um crocodilo, utilizada em grande parte por tribos no interior da colônia de Serra Leoa, ou com dezesseis pedras comuns, feijão, nozes de palmeira, ou cawris. Isso explica a dezesseis sementes de palmeira correspondentes às doze casas do céu.
nenhum dos sistemas advinhatórios de origem Bantu chegaram ao Brasil e os sacerdotes adquiriram da cultura yorubana o jogo de búzios.
Para se realizar tais práticas o sacerdote deve ser iniciado dentro dos ritos e ainda assim nascer para tal ato. Não cabendo assim de forma alguma ‘novos’ praticantes oriundos apenas pela leitura da forma de advinhação descrita neste livro.
Ainda sim, existe a forma de jogo com os chifres e as mãos do consulente como respostas. Prática pela qual somente é feito após ter sido orientado pelo iniciador não sendo descrito adiante.
As práticas divinatórias acham-se extremamente espalhadas entre os Tongas. Envolvidos por tantas influências malfazejas, possuindo poucos ou nenhuns conhecimentos científicos e não tendo a noção de uma teologia, êles tentam obter respostas pelos diversos métodos que inventaram, e temos de admitir que chegaram, neste domínio, a um alto grau de habilidade. O seu intenso desejo de conhecer o que o futuro reserva está na base dos presságios e das práticas divinatórias.
Os Kamuku e os Gbari ou Gwari são povos vizinhos na província de Níger, ao norte da Nigéria. Entre os Kamuku, “para predizer o futuro, metades de nozes de palmeira são agitadas dentro duma carapaça de tartaruga e depois apanhadas dentro da mão direita ou esquerda. elas são então contadas e, conforme fiquem na mão em número par ou ímpar, um sinal é feito no chão. Este procedimento é repetido oito vezes e se chega a uma significação de acordo com a combinação. Divinação com metades de nozes de palmeira e um casco de tartaruga é comum entre muitas tribos, notadamente os Gwari.
Os povos do Caribe (particularmente os cubanos), pela impossibilidade de obterem o kesu, passaram a utilizar o coco em sua substituição, inclusive num tipo de jogo denominado "Oráculo de Biaguê", onde quatro pedaços de coco são usados em substituição aos quatro segmentos do kesu.
O casco da tartaruga são untados com uma base oleaginosa extraída da da semente de ricinus comunis, mel puro, raízes, além de elementos ritualísticos ao qual ninguém que não seja o advinho poderá tocar.
Porção de coração de leão, pois este animal simboliza poder e dignidade.
Partes de patas, coração e a cabeça do urubu ou corvo. Pelo fato que a ave simboliza a visão superior do advinho. É indispensável para a predição do futuro as partes deste animal.
O médium ou vidente com a intensão de aumentar sua facultade advinhatória consome o fruto tamarindo.
A reprodução deste texto deve ser citada a fonte: Luvembo, raízes perdidas do fundamento Bantu, autor Muloji
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