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Mbukayala
Mbukayala

Mbukayala (Umbakayala Kongo)

Divindade dos oceanos e da educação das crianças, os seios fartos que ela representa é de onde brotam os oceanos e as divindades correspondentes. Associada às ideias de morte ou inteligência, e considerada um divindade abstracta embora tome, por vezes, a forma humana.
É uma belíssima divindade de grandes e belos seios desnudos e volumosos. Aparece sempre com uma longa vestimenta da cintura para baixo, nas cores azul e vermelha, com um adorno em forma de coroa, chamado akoro, mas conhecida como adé, na cor prateada, tendo nos braços braceletes de prata e idês, em suas mãos um leque de prata em forma de peixe, chamado abebè e uma espada chamada lidà, demonstrando assim as riquezas encontradas nas águas profundas do leito do rio. Mito semelhante ao mito nagô.
Deriva de Kalunga (morte) + Ngombe (ruminante da família dos bovídeos). Logo, um ente voraz de vidas.
Após a morte, a alma liberta-se, não para o infinito, mas para debaixo da terra. Entretanto não abandona o lugar em que o corpo foi sepultado. Uma vez julgada por Kalunga Ngombe, recebe o premio ou punição do seu proceder no mundo. O premio é a liberdade e a punição, o aprisionamento em cordas.
Embora continuem trabalhando, as almas condenadas ainda trabalham mais que as outras. Em determinadas possessões, surgem lamentosas, declarando que ainda trabalham mais do que os viventes. Cemitério (PINTO, 1950, p.45). 6. Imba (ponto), para Cuquete: “Embala na Kalunga, Kimboto e vem, Kimboto e João Pépé.” Imba (ponto) para Aiuká ou Nkaya:
“Vamos Kalungá a Dinda. Funzá, É tata no Keaua Keaua.
Vamos, Kalungá Bati Dendê Dendê Dendê.”
Nkaya a mais velha e esposa de Kambaranguanji. Veste o branco cristal.

 

Mikaya é também uma corruptela da palabra NKAYA. Pois o português lia após a letra 'N' a letra 'i' pronunciando Nicaia e posteriormente Mikayá.